Acredito que não existe pai ou mãe que não tenha se preocupado com a possibilidade de seu filho (a) se envolver com o mundo das drogas e do álcool. Entretanto, apesar desse medo,

são poucos os pais que realmente se informam bem a respeito das consequências da dependência química ou do alcoolismo e se sentem preparados para lidar com o problema, caso ocorra.

O papel do grupo de apoio aos familiares de dependentes químicos e alcoolistas, é de agir exatamente neste ponto,

além de ajudá-los (as) a entenderem e buscarem os tratamentos ideais para seus entes em uma clínica de reabilitação em São Paulo.

O ideal é que, ao identificar um problema de uso de drogas ou álcool na família, todos os seus membros passem por um apoio psicológico sabia?

É bem comum que as pessoas mais próximas ao portador da dependência química

— especialmente a mãe 

— desenvolvam alguns problemas emocionais e de saúde física também relacionados à esta situação.

Por isso, é muito importante dar ferramentas aos familiares do dependente químico que geralmente está se tratando em uma

clínica de reabilitação para que eles possam lidar com este problema que é bem sério de forma saudável e proativa.

desenvolvam alguns problemas emocionais e de saúde física também relacionados à esta situação. Por isso, é muito importante dar ferramentas aos familiares do dependente químico que geralmente está se tratando em uma clínica de reabilitação para que eles possam lidar com este problema que é bem sério de forma saudável e proativa.

O papel da família na reabilitação do paciente da clínica de recuperação para dependentes químicos

Uma situação que é bem frequente em casos de dependência química e do alcoolismo é a chamada codependência,

que se refere ao cuidado excessivo de outras pessoas chegando até a se esquecer de tanto pensar nos outros). 

Em casos deste tipo, o excesso de amor e de preocupação pode ter efeitos super negativos e prejudicar a recuperação / reabilitação do usuário,

colocando parte da responsabilidade sobre seus entes (familiares ou amigos).

Então, que fazer?Para ajudar um ente ou amigo querido a se livrar do vício do álcool e das drogas,

conquistar uma vida saudável e produtiva? Abaixo, separamos algumas dicas bem importantes.

Atitudes que a família pode estar evitando

Alguns comportamentos de possíveis familiares podem prejudicar ainda mais a situação do dependente químico ou do alcoólatra sabia?

Sim, por isso é muito importante entender bem o caso como um problema de saúde.

Confira alguns erros bem normais de se ver:

  • ignorar ou desprezar o usuário (dependente químico ou alcoólatra);
  • minimizar o problema grave e nítido e classificar o caso como apenas uma fase difícil da vida do dependente,
  • mas passageira. A dependência química assim como o alcoolismo, são doenças que não tem cura na medicina,
  • mas é possível controlá-la sim de uma forma bem eficiente, por meio de tratamentos específicos que começam em clínicas de reabilitação para dependentes químicos na maioria dos casos;
  • usar qualquer tipo de força física com o dependente de álcool ou drogas, violência bruta, castiguinhos ou coisas do gênero. Isso inclusive pode afetar e piorar mais ainda o psicológico do dependente químico
  • isolar o usuário do convívio social por longos períodos, sem que ele faça nenhum tratamento em uma clínica de reabilitação;
  • protege-lo (a) demasiadamente o dependente ou o alcoólatra e ajudar a comprar os entorpecentes dele (facilitação).

Atitudes que a família pode ter que podem ajudar na recuperação do dependente químico

O papel dos familiares é essencial para a reabilitação da maioria dos usuários de drogas ou álcool (dependentes químicos e alcoólatras). Para que tenha sucesso noa recuperação,

os pais e parentes devem ter consciência do que realmente é a dependência química ou o alcoolismo e quais os melhores caminhos de recuperação para o seu tratamento ideal. Confira algumas dicas separadas pela Capital Remoções:

  • dialogar e manter o dependente químico ou o alcoólatra  próximo à família, mostrando interesse em ajudá-lo-a no problema;
  • entender e pesquisar mais sobre os tratamentos disponíveis;
  • buscar por informações úteis de clínicas de reabilitação,
  • assim como saber quais são os profissionais disponíveis nas clínicas especializadas para dependentes químicos e alcoólatras;
  • se informar sobre algum grupo de apoio para familiares também de tratamento de famílias de dependentes químicos em sua região.

A importância dos grupos de apoio no tratamento dos pacientes

Procurar por um grupo que apoia pais e familiares em geral de dependentes químicos e alcoólatras pode

ser o primeiro passo para ajudar no tratamento e reabilitação do usuário de álcool ou drogas. Conheça alguns grupos em todo o país,

como eles funcionam e sua importância para a família no auxílio do tratamento do dependente químico ou do alcoólatra.

1. Al-Anon é um deles

Um dos grupos mais conhecidos no Brasil, o Al-Anon que tem o objetivo de ajudar os parentes e amigos também de alcoólatras e alcoólicos. Não tem vínculo nenhum

com religiões, movimentos políticos também ou outras organizações que existem por aí.

A participação é sem custos e anônima e o grupo sobrevive por meio de contribuições feitas pelos seus membros.

O Al-Anon utiliza os mesmos princípios e valores difundidos pelos grupos de Alcoólicos Anônimos

— entre eles, os Doze Passos —, oferecendo um ambiente super seguro e bem acolhedor para orientar a família do dependente sobre como lidar com a doença do alcoolismo e auxiliar também na recuperação dos pacientes

que por muitas das vezes estão internados em alguma clínica de reabilitação ou recuperação para dependentes químicos e alcoólatras.

2. Alateen também é outra boa opção

Alateen é um subgrupo do conhecido Al-Anon, voltado também especificamente a jovens e adolescentes que sofrem com a doença alcoolismo na família ou com amigos.

Muitos desses membros buscam no grupo uma forma de ajudar pais, mães ou amigos a lidarem com o vício do álcool e das drogas (dependência química e alcoolismo),

ou simplesmente desabafar também. O Alateen é bem organizado de forma totalmente independente, mas deve ser orientado por dois padrinhos que são do grupo Al-Anon.

3. Nar-Anon ( o mais conhecido no Brasil e em São Paulo)

O grupo de apoio do Nar-Anon, voltado para os parentes ou amigos de dependentes químicos ou alcoólatras (alcoolistas),

tem uma filosofia de que a família do dependente (adicto) precisa tanto de ajuda quanto o usuário.

Ao reunir essas pessoas que estão passando pelo mesmo problema que elas, o grupo incentiva a troca de experiências (geralmente de familiares que estão com seus parentes ou filhos internados em uma clínica de reabilitação ou recuperação para dependentes químicos e alcoólatras.

 Dessa forma, visa melhorar o estado emocional dos participantes do grupo e seus relacionamentos familiares para auxilia-los (as) na recuperação / reabilitação do dependente químico ou alcoólatra.

4. Amor Exigente (Segundo mais conhecido)

Amor Exigente é um grupo de apoio aos familiares e amigos que se baseia em 12 princípios básicos, éticos,

na pluralidade espiritual também e na responsabilidade social para auxiliar as famílias dos dependentes a lidarem com o problema de dependência química e alcoolismo no seio familiar.

O grupo busca sempre demonstrar aos participantes que é necessário conhecer e aceitar também os próprios limites,

se valorizar e se livrar do sentimento gerado de culpa para ter as condições necessárias de orientar o dependente químico ou alcoólatra no melhor caminho a seguir na busca de um tratamento.

Conheça um pouco sobre os seus principais princípios básicos:

  • identificador: esse é um princípio básico que identifica os valores, aquilo que somos e o que queremos ser também.
  • Trabalha os objetivos principais de cada pessoa, para que se ajudem em grupo;
  • humanizador: os familiares (pais) não são super-heróis  não tá… e nem perfeitos também,
  • pelo contrário, devem aceitar as suas possíveis limitações e perdoar sem perder a autoridade de forma alguma;
  • protetor: é preciso compreender também que não há uma fonte específica ilimitada de recursos. Para isso,
  • deve-se avaliar bem e conhecer os próprios limites
  • — físicos, emocionais e econômicos — e saber que o amor, a maturidade e a disposição vencem quando se aprende a ceder e a compreender as limitações dos outros;
  • valorizador: pais e filhos não são iguais não tá… É preciso que cada um assuma suas devidas posições, 
  • estabelecendo as normas e regras necessárias que precisam ser respeitadas para o bem de todos;
  • libertador: sem sentimento de culpa,
  • de piedade ou de raiva, permite ser livre para agir e deixar que os outros cresçam, arcando com as consequências — boas ou más — do seu comportamento;
  • influenciador: os hábitos dos filhos afetam os pais e vice-versa. É preciso manter o equilíbrio para conduzir os relacionamentos no rumo certo;
  • preparador: é necessário se preparar, não permitir abusos e desrespeitos e cuidar para que as atitudes sejam corretas e corajosas;
  • esperançador: esse é um princípio de extrema importância para que se possa atingir os resultados desejados com a aplicação do Programa Amor-Exigente.
  • Da crise bem administrada, surgem as possibilidades de mudanças positivas;
  • apoiador: na comunidade, as famílias precisam dar e receber apoio. Os grupos do Amor-Exigente reúnem pessoas em busca de ajuda para si mesmas e para os seus.
  • Compartilhar experiências, informações e instruções é sempre uma troca benéfica entre indivíduos com problemas semelhantes;
  • cooperador: a família deve ser presente e participar em conjunto dos trabalhos de recuperação.
  • Isso é essencial para a valorização e melhoria da autoestima do paciente;
  • organizador: sem organização e disciplina, surge a sensação de insegurança, o que dificulta a evolução dos processos de melhorias;
  • compensador: esse princípio se refere, basicamente, ao amor e respeito entre pais e filhos. Tais sentimentos devem orientar e educar ambas as partes.
  • Apesar de não concordar com as atitudes erradas, é preciso compensar os erros com afeto e compaixão.

5. Projeto Ame, Mas Não Sofra

Grupos de Apoio para os pais de Dependentes Químicos

Entendendo que toda a família do dependente sofre junto com ele as consequências da dependência química ou do alcoolismo de um de seus membros, o grupo de apoio Ame, Mas Não Sofra é um projeto da Secretaria de Estado de Justiça,

Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal (D.F). O grupo busca sempre orientar os participantes sobre a necessidade de um tratamento específico adequado para recuperar / reabilitação o usuário (dependente químico ou alcoólatra.

O grupo demonstra que assumir as responsabilidades do dependente químico — como pagar suas dívidas ou arrumar algumas desculpas para seu comportamento — prejudica muito sua recuperação.

Participar de um grupo de apoio para familiares e amigos de dependentes químicos e alcoólatras,

que oferecem acolhimento e troca de experiências entre pessoas (amigos e familiares) que estão passando pelas mesmas dificuldades é uma boa maneira de aumentar a confiança na reabilitação e a tranquilidade dos membros.

Além disso, capacita as pessoas a proporcionarem ao dependente químico ou alcoólatra (viciado em drogas ou álcool) um ambiente saudável e adequado à sua recuperação / reabilitação.

Achou as informações úteis? Leia também nosso artigo:
https://capitalremocoes.com.br/14-melhores-clinicas-de-sao-paulo-sp/

Somos especializados no encaminhamento de usuários de álcool e drogas para a clínica de reabilitação / recuperação mais adequada.